quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Não sou perfeita....



Suas expectativas sobre a minha pessoa é a de fazer de mim um anjo de perfeição.

Compreendo seu desapontamento toda vez que não consigo vencer meus defeitos ou quando não faço as coisas do seu jeito.

Pode estar certo que não me sinto bem ao ver que falhei. Fico triste quando vejo a decepção em seu olhar.

Gostaria de poder ser a pessoa que sonhou e idealizou. Entenda que tenho grandes conflitos com minha humanidade. Todos parecem esperar tanto de mim e isso me estressa.

Não consigo ser sempre verdadeira, ser sempre simpática com todos, ficar com um sorriso de foto estampado no rosto o tempo todo, andar arrumada e cheirosa o dia todo. Não quero ser uma bonequinha para consumo externo.

Olha um pouco para dentro de mim. Sou humana! Tenho milhares de imperfeições.

Observa bem que não sou um anjo de bondade. Não sou sempre compreensiva e certinha.

Se você está procurando alguém assim, errou na escolha.

Amo acordar e levantar tarde... sou impulsiva e incoerente.

Mesmo sofrendo igual louca, me entrego por inteira à paixão. Nem sempre estou afim de um papo cabeça. Me sinto muito bem falando um monte de besteiras defendendo as questões mais absurdas.

Sou total sem noção.

Sou bagunceira, nem sempre estou a fim de arrumar minhas coisas e encontro tudo que quero no meio do caos. Fico ouvindo música e cantando bem alto para o mundo inteiro ouvir minha desafinação.

Sou companheira da imprevisibilidade e da incoerência.

No entanto, pode ter certeza que faço tudo com muita alegria e prazer. Amo a vida com os seus mais lindos e variados tons e sons.

Desculpa.. se não sou perfeita. Não consigo ser ou ver a vida na cor cinza.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A pessoa certa(by falácia)

 

Veja você as dificuldades enfrentadas nos relacionamentos nossos de cada dia:
_ Ele não é romântico
_ Ela é muito ciumenta
_ Ele chega em casa de mau humor
_ Ela fica chata na TPM

O amor é uma ironia, quase uma pegadinha, psicologia reversa. Todo mundo é capaz de amar o que é bonito no outro, por isso nos apaixonamos pelo melhor eu do outro. Mas a questão nunca é se você pode amar o que é fácil de ser amado, nem se consegue amar apesar dos defeitos, mas se consegue simplesmente parar de esquartejar a pessoa naquilo que você gosta e no que não gosta e amá-la por inteiro.

Imagina só terminar um namoro assim:

_ Por que você terminou o namoro?
_ Porque ele era romântico, companheiro, compreensivo e bem humorado.

E os defeitos? O que fazemos com eles? A princípio, fingimos que não existem. O nome dessa fase é paixão. Quando isso não for mais possível, a gente inventa essa história de que pra um relacionamento dar certo os dois tem que abrir mão, ceder. Abrir mão de que, cara-pálida?!

Ah sim. Abrir mão significa o seguinte: eu vou aguentar cinco horas de compras no shopping porque eu me odeio - ops, digo: porque eu te amo. Ou então: eu vou relevar o fato de você nunca querer fazer nada que eu goste comigo , tipo ir jantar fora, ao cinema etc. porque eu te amo e esse é "o seu jeito".

Porque se eu te amo, eu abro mão: de ir ao cinema que eu amo, de jogar futebol e poker com os amigos (porque ela não gosta), de sair pra dançar (porque ele detesta essas palhaçadas de dança), de fazer aquele curso que eu tanto queria. Vou ceder, vou carregar a sua dor, entender sua insegurança, seus traumas de infância e me resignar; vou enxergar qualidades que você nunca teve e ainda comprarei presente de aniversário pra todos os seus familiares sem esquecer ninguém. Farei isso porque te amo muito. Até que fique tão acabada a ponto de não ter mais forças pra te amar, a ponto de não saber mais se te amo, a ponto de me perguntar se te amei um dia.

Parece – e é – absurdo, mas essa é a base da esmagadora maioria de relacionamentos: uma máquina de tortura. Porque eu não consigo abrir mão, eu também decreto que o outro terá que ceder na mesma proporção e chamo isso de amor. E assim podemos nos torturar mutuamente até que a morte nos separe.

É fácil amar o outro que te acompanha onde você quer. Difícil é amar o outro a ponto de deixá-lo ir para onde ele quer sem saber se ele voltará pra você. O nome disso é confiança. E só é assim porque no fundo a gente nunca tem certeza se o outro volta, a gente tem que aprender a confiar que voltará. E o amor não é certeza, é entrega. E é justamente essa confiança que nos falta: se fôssemos menos controladores, medrosos e possessivos, se quiséssemos realmente amar o outro e vê-lo feliz incondicionalmente, confiaríamos nele e não seria necessário tentar aprisioná-lo. E seria justamente essa confiança que construiria uma relação verdadeira e livre: a relação com a qual no fundo, todo mundo sonha, mas não tem coragem de construir porque não sabe confiar e tem todo tipo de julgamento, exigências e opiniões sobre o outro.

Difícil é amar o outro sem abrir mão de si mesmo e jamais desejar que o outro abra mão das coisas que ama, pelo simples entendimento de uma equação simples: o amor é a soma de duas pessoas inteiras e felizes individualmente. Difícil é entender que o outro te ama ao mesmo tempo em que, às vezes, sente vontade de exercer a individualidade dele e ficar um pouco longe de você - achamos que isso é falta de amor.

Ceder num sentido em que sofremos pelo outro não é demonstração de amor, mas de ignorância. Não quero dizer com isso que o amor seja egoísta ou que temos que fazer primeiro o que dá na telha e depois pensar no outro para entendermos o que é um amor livre. Quero dizer que quando existe mesmo amor, podemos fazer coisas que não imaginávamos ou que sequer pensamos que um dia gostaríamos porque encontramos prazer e encantamento em compartilhar com o outro. Mas isso sempre é feito com leveza e nunca de forma que eu sinta que estou acumulando créditos numa conta imaginária da relação e que um dia o outro terá que me retribuir por todas as vezes que fui compreensiva e por todas as vezes que eu cedi. Toda essa cobrança nos relacionamentos só demonstra que tratamos as pessoas como um investimento, que nunca nos doamos de verdade: sempre exigimos algo em troca.

É fácil fingir que se ama. Difícil é amar até as últimas consequências, mesmo que isso signifique perceber que o relacionamento é incompatível porque a verdadeira personalidade dos dois seria inconciliável. É mais fácil esperar que o outro se torne aquilo que a gente gostaria, ou tentar obrigar o outro a mudar, ou então sofrer por fingir que ele é o que lá no fundo sabemos que não é. Como diria o Cazuza: “O teu amor é uma mentira que a minha vaidade quer e o meu poesia de cego, você não pode ver”.

Amor de verdade é difícil porque nem sempre depende de encontrar a pessoa certa. Amor de verdade depende, antes, de eu ser a pessoa certa, de vir a ser capaz de amar alguém no fácil e no difícil. O problema não é estar ao lado de alguém, mas querer continuar ao lado desse alguém. Se nós fôssemos a pessoa certa, com toda certeza não teríamos tanta dificuldade em encontrar alguém que quisesse permanecer ao nosso lado sem pensar no tempo, indefinidamente. Se fôssemos a pessoa certa não estaríamos o tempo todo e tão desesperadamente procurando essa tal pessoa certa do lado de fora.

terça-feira, 12 de junho de 2012

mande o cupido(a merda)tirar ferias :D e vai curtir a vida menina


Passar o dia dos namorados sozinho ninguém quer, não sei porque raios inventaram essa data! Acho que a idéia original era incentivar um suicídio em massa de tanta depressão que gera em algumas pessoas. Alguns, mais espertinhos, chegam ao cumulo de desenterrar amores do passado ou se aventurar em encontros relâmpagos só para ganhar presente, nessas horas Leão Lobo sempre acerta: DIGNIDADE JÁ!
Minha amiga, você não precisa se submeter aos caprichos do seu ex!!! Se você realmente precisa de um companheiro do seu lado nesta data, seja esperta: alugue um namorado.
Com a modernidade vêm às facilidades… Tenha um pintinho te esquentando neste dia, saia com ele, leve-o pra jantar, faça tudo o que tem direito e depois o mande pastar sem delongas.
Você achou o cumulo, isso? Ah.. Eu não. Acho super prático. Estar compromissada com alguém é ótimo é tudo muito bom, é tudo muito lindo, mas tem o outro lado da moeda que só quem é casada a séculos ou namora a milênios sabe responder pergunte a elas ,concerteza vão te responder desse mesmo geito.
Aquele sentimento novo de amor e descoberta vai se apagando, dando lugar a alguma coisa que ainda não descobri o que é.  Algumas dizem que é amor… Tá! É amor (definitivamente romance não é o meu forte)! Maaas, e a paixão? Onde está a paixão?  Onde foi que eu a enfiei ao longo desses anos? É difícil estar ali do lado o tempo todo, acordar, dormir, comer… Às vezes quero morrer, às vezes quero sumir e, às vezes, quero ser enterrada junto com aquele pinto de tanto amor que sinto. É uma ciranda de crioulo doido.
Uma relação a dois é difícil, você chega à beirar a loucura, haja neura na tua vida. No tempo da minha mãe a desculpa da ‘dor de cabeça’ era batata. Hoje, se você fala que está com dor de cabeça, e pode até estar mesmo, ele vem logo cheio de suspeitas afirmando que isso é uma baita mentira para não fazer sexo e sendo assim você tem outro ou já não o ama mais.
adoro as pessos que como eu sabem fica sozinhas e não tem uma necessidade latente por alguém ao seu lado. Eu sei que ser solteiro é mais do que estar sozinho, é um estilo de vida e sabendo aproveitar você na certa irá desfrutar de momentos ótimos, mas já não me lembro de como é estar sozinha, não tenho espaço nem pros meus pensamentos, mas de uma coisa eu lembro: já passei outros dias dos namorados sem um companheiro e acreditem: não morri!! Estou aqui vivinha da silva . Sou prova viva de que estar com alguém nesse dia é descartável, supervalorizado, esse dia pode ser seu, vá pra uma Boate, dance até seu salto quebrar, vá pra um barzinho ou fique em casa mesmo, alugue um filme.
Acredite: melhor sozinha do que ter um pentelho te enchendo o saco, e quer saber do que mais, mande o cupido à merda. VOCÊ SE AMA E PONTO FINAL.